Imortal
Ainda que o verbo seja pretérito, o sentimento é presente
Aquilo que se sente não está preso à matéria, mesmo que este algo já seja ausente... importa o que está na mente.
Se eu não consigo apalpar, posso sentir
Eu posso até mentir, mas jamais poderei para mim mesmo omitir. Está aqui, latente, ainda quente como sangue nas veias, pulsante.
Não se explica,
Apenas intriga.
Conflitante e ao mesmo tempo arrebatador.
Traz alívio ou dor?
Não importa...
O que importa é que ainda vive e nunca me fará mal.
Assim é aquilo que eu classifico como imortal.