Não identificado
deu-me o presente
quando temi abandono...
quase não tive amanhã
e já não tenho passado.
dele
sobrou apenas retratos
palavras de conforto e a
promessa de viagens
pelo mundo.
Na moldura da memória
cartas em papel perfumado
palavras amareladas e um
passado não identificado.
o resto ainda sou eu
a fotografar sorrisos
colados no espelho
do quarto.