" A Rosa "

Escrevia de emoção forte, chorando,

Ao meu amor quase paradisíaco,

Uma rosa cai, cambaleando,

Senti a alma dele dentro do meu físico.

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Vi o meu amor, pelos meus olhos passar,

Lagos dentro do meu ser nasceram,

Ao pressentir a sua tumba levantar,

Meus versos naquele dia estremeceram.

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Como um sopro em cinzas dispersas,

As mãos geladas, com algum tremor,

Queria fundir-me com ele às pressas,

Apagar a saudade, sobretudo a dor.

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Eu bem tento, mas não consigo vencer,

Ainda me lembro do gosto do seu beijo,

E as rosas não param de chover,

Sempre que nos meus versos, eu o vejo.

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Porém o meu amor por ele é tudo,

Na tumba...oh! Deus, como está sozinho!

Prá vida farei versos cheios de conteúdo,

E nas rosas ternos gestos de carinho.

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Cristina Ivens Duarte-22/08/2017

Cristina Ivens Duarte
Enviado por Cristina Ivens Duarte em 22/08/2017
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