Meu sol

Meu sol

Você é o sol!

Como explicar?

É minha estrela maior

Meu quase diapasão da alma!

Torna minhas emoções mais pulsantes!

Meus dias errantes!

Um vazio enorme me invade, solidão?

Entre o ontem e o amanhã há uma lacuna, não há como preencher!

Há muitas erosões na alma eu sei!

Marcas deixadas pelo vento varridas no tempo

Num sopro a vida se esvai devagarinho.

Alento da saudade, sussurros da vaidade escondida.

Descabida, entregue a própria sorte.

Você é o sol!

Sempre radiante, emanando luz e calor.

Quase esplendor!

Minha vida torpor.

Inacabado tempo denominado espaço laço entre razão e amor.

Findou-se o ontem, o amanhã também findará.

Louco coração acorrentado nos porões de uma nau denominada emoção.

Se houver um amanhã se houver, somente ilusão.

Eu solidão!

Entre meu sol maior, a escuridão, apagando os rastros fazendo sangrar.

Você vida, eu um mero sonhador!

O néctar, o beija-flor.

Amantino Silva 01/07/2016