Teu corpo, meu abrigo
Olhe para qualquer lugar
Será que podes me ver
Sombras a zombar de mim
Sinto-me em pedaços a se desfazer
Leve me a algum lugar
Mostre me o que eu nunca consegui ver
Dê algo que eu possa sentir
Preencha o vazio do meu viver
Eu sou o nada
Meus sonhos se quebram
E em mim morre o amor
Eu sou o nada
Tudo o que desilusões me deram
Apenas um cárcere de dor
Sombras do que eu jamais serei...
Ao olhar para as estradas
Ver-me á a caminhar sem destino
Eu já não sinto mais nada
Queria dar te todo o amor que sonhei
Tudo o que guardei em minha longa jornada
Desiludido, buscando teu caminho...
Teu coração, minha doce morada!
E o que o mundo espera de nós?
Já não sei mais me sinto perdido
Escuta amor o clamor da minha voz
Dá me teu corpo, meu abrigo.