Teu corpo, meu abrigo

Olhe para qualquer lugar

Será que podes me ver

Sombras a zombar de mim

Sinto-me em pedaços a se desfazer

Leve me a algum lugar

Mostre me o que eu nunca consegui ver

Dê algo que eu possa sentir

Preencha o vazio do meu viver

Eu sou o nada

Meus sonhos se quebram

E em mim morre o amor

Eu sou o nada

Tudo o que desilusões me deram

Apenas um cárcere de dor

Sombras do que eu jamais serei...

Ao olhar para as estradas

Ver-me á a caminhar sem destino

Eu já não sinto mais nada

Queria dar te todo o amor que sonhei

Tudo o que guardei em minha longa jornada

Desiludido, buscando teu caminho...

Teu coração, minha doce morada!

E o que o mundo espera de nós?

Já não sei mais me sinto perdido

Escuta amor o clamor da minha voz

Dá me teu corpo, meu abrigo.

Marcos Menezes de Almeida
Enviado por Marcos Menezes de Almeida em 18/08/2007
Código do texto: T613341
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