Solidão no esperar

Te esperei,

esperei também a lua

nua e crua,

curti a brisa noturna

entre os cantos dos grilos,

olhei para o céu

mais uma vez

centenas de vezes

e os grilos voltaram a cantar.

Por fim solucei,

chorei,

a exclamar:

-meu amo está dormindo,

a lua não apareceu

e minhas lágrimas sorriram

aos relembrar dos seus beijos,

do deslumbrante amar...

Antônio Cazumbá 24/04/2014 01:02 hrs

Antônio Cazumbá
Enviado por Antônio Cazumbá em 07/10/2017
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