VIAJANTE
A cada caminhada um novo horizonte se manifesta
Poderá ser contemplado, admirado ou deixado intacto,
Dependerá unicamente do ato de observar.
Paralisar no cárcere domiciliar fustigado pelo turbilhão de pensamentos
Que cegam a visão do coração
Do olhar que não ver,
Do ver e que não pressenti,
Do notar e não se permitir, mergulhar, admirar deixar-se extasiar, embriagar.
A sutileza da vivencia do momento presente é um refazimento da alma, e está ali na passagem do tempo que me introduz a cada segundo numa nova paisagem.
Sou viajante do momento trocando à roupa da alma.
Conceição Pearce