Niilismo do ser hipócrita que tem medo do ato de amar

Quebrando milhares de paradigmas

Escrevendo versos sensacionalistas

Baseada em fatos surrealistas

Sobrando alma e coração

Na mente de quem idealiza

Tudo o que sente, dizendo para si

Que o amor é doença e utopia

Mas sonha com um amor sincero

Dia após dia.

Abrindo a boca para profanar

As frases mais profanas

Negando a si mesmo

O valor da sua própria existência humana.

Como humano, carne e osso

Alma sucumbida no pecado

Marcas roxas pelos braços

Pernas cambaleando

Como se estivesse em guerra contra seus atos.

Nervoso ao ponto de gaguejar

Mesmo sabendo o que dizer

Nervosismo aos olhos de quem vê

Tentando ser mais do que um simples ser

Querendo ser alguém capaz de ter

Tudo o que o amor pode dar.

Hipocrisia reina na terra de loucos

E os mais loucos não são os que amam

Mas o que não sabem amar.

Frases jogadas ao vento

Tornam-se frases sinceras, com o tempo.

Tempo ao tempo, tudo se organiza

Cegos vêm amor onde só havia briga

Abraços se tornam em abrigos a quem vivia fugindo

Beijos se tornam em portos seguros

Para quem vivia perdido.

No final, o alívio.

A guerra, acabando;

O ego, desinflando;

O abraço, te esperando;

A voz, te chamando;

O corpo, repousando;

O toque, implorando.

Acabando com o sentido do niilismo

Acabando com o medo

De ser um ser humano

Colocando amor sob tudo

Sem ter medo de engano

Encontrando em si mesmo

Depois de meses relutando

Contra seus desejos insanos

O corpo já é teu aliado

A sua mente já está do seu lado.

Acabaram-se as guerras

A vontade de ser deus na Terra.

Dando adeus à morte

Sabendo que subalternos

São aqueles que amam.

Jarbas S
Enviado por Jarbas S em 05/11/2017
Código do texto: T6163547
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