De tanto amar...

De tanto amar, esqueci de falar, que esqueci seu nome, seu telefone e do seu apartamento, o andar.

De tanto amar, esqueci de cantar, pois sua voz é a própria canção de ninar.

De tanto amar, esqueci de me olhar, pois só via seu retrato através do espelho, que desespero.

De tanto amar, não quero mais amar...

Tenho medo, medo de me entregar...

Medo de não acordar, não voltar...

Natália Freitas
Enviado por Natália Freitas em 21/08/2007
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