Arquivo morto

Quase saiu do peito,

O meu coração contraiu,

O sangue ferveu,

Um arrepio,

Todo o meu corpo percorreu.

Quando do nada ela surgiu,

Todo o meu ser estremeceu,

Pensei que estava curado,

Pensei que tudo,

Havia no passado ficado.

Mas como brasa,

Que sob a cinza se esconde,

No meu intimo está,

O mais puro e sincero amor,

Um sentimento sublime, sagrado.

Guardado há milênios,

E agora revelado, mas,

Continuará só comigo,

Sou um arquivo morto,

Sou um tumulo lacrado.

Samu Franco
Enviado por Samu Franco em 18/11/2017
Código do texto: T6175678
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.