Clara e escura

No pequeno complexo

do seu coração em flor,

Uma gota de orvalho derramou-se

como a palavra clara e escura;

Dependendo da luz que a procura,

Ela se insinua,

Na secura do pó desgastado da trilha,

Despedindo-se da lua,

E do seu clarão cheio de pegadas ,

Havia em mim as tuas marcas,

Calcadas pela ranhura dos teus pés ,

Envolvendo a melodia dos olhos,

Ao descer imaculada pelas lágrimas,

Entre tantas texturas,

Nas lacunas verdes

do calor pulsante do teu coração.

...e, de tão comovida,

uma borboleta conceitual,

em sua levedura,

Cedeu agradecida

o seu espaço a um beija-flor

Em plena manhã nublada e sem graça,

Vendo-nos premiados pela luz

do cintilar dourado de um raio de sol

Sentados no banco da praça...

Nesse dia estranho em que a harmonia

Juntou-se às nuvens comovidas,

com alegria,

Sua dor partiu abandonada,

Vendo o céu abrir-se com um pudor azul,

ao temor do último solo da ventania,

No rosto livre do desgosto do outono.

O sol que sorriu da tua rebeldia,

Veio a nós trazendo uma brisa,

Tocando harpas de bambus ocos de amor,

Nas hastes das flores concisas e inocentes,

À passagem de um ensaio da primavera

Ocasionando minha rendição

Ao teu eterno odor de sinfonia...

https://www.youtube.com/watch?v=jtPjBe4UPRo

O julgamento é feio - ele fere as pessoas. Ame-as, aceite-as e, talvez, seu amor e respeito possa ajudá-las a mudar muitas de suas fraquezas, muitas de suas falhas - porque o amor lhes dará uma nova energia, um novo significado, uma nova força...

Osho