NO CAMINHO DA ESTRADA.
No vazio da estrada noturna em companhia da solidão,
Onde nem mesmo a Lua se figurava na escuridão,
Era só eu que desafiava os pirilampos que se escondiam nas moitas,
Onde os capins melados que a margeavam se acendiam desta luz afoita.
Muitas vezes eu era pura emoção, impressionado com as estrelas no Céu.
Eu me perdia entre a grandeza de Deus e a pequenez de meu ser ao léu,
Que sonhava na longa viagem da estrada com a hora fugidia de um amor estável...
Pois eu corria na estrada de asfalto, vendo Deus nas estrelas e meu carma palpável!
Mas à uma altura da estrada adentrei no caminho um lugar chuvoso...
Vi cair o primeiro pingo e me comparei à circunstância.
Mas naquele momento, uma jovem ao canto, me surpreendeu pela elegância!
A chuva aumentou, dei-lhe carona até sua casa. Daquela ansiedade tive repouso!