Dias nublados e noites ao sol!

Todos esses dias carregados de escaldantes agonias são frutos de um amor-laçado, amor frustrado que deixou-me esbravecida.

Ah! Maldita consciência, Veja Aquela vida!

Pode carregar a culpa de não conseguir plantar o amor neste pedregoso terreno de almas pequenas, de consciências perdidas?

Até penso ser este o mal do século, o cancerígeno desdenhar de sentimentos, que outrora criavam raízes no fundo das almas e hoje são Cultivados no primeiro manto das várias camadas que compõe o “ ser “!

O dia de ontem e o anteontem do dia que antecedeu minha chegada, trouxe em seu seio o amar-amargor, que alertou os meus sentidos para a “entoada” do desprazer de tê-lo visto com o olhar jogado a esmo !E que por infelicidade, me encontrou! Triste encontro!

Sim, esses enfadonhos dias se repetem, feito um tic tac...tic tac.

Alarme estrondeante que toca as 05:00h da manhã, música desafinada que adormecem os ouvidos do meu coração.

Vida tirana, tirana, tirana!!!Tento Perdoar os golpes maus dados, os dias nublados, as noites ao sol!

Sentimento alado, que agora toma rumo próprio. Insisto, desanimo, persisto, na ousadia de ter o domínio deste desatino que nasce ao vento, e não nos dar a

oportunidade de ver o seu florescer, nascer, morrer!

Chega, faz morada ,constrói, estraçalha!

O semideus ao sair, bate a porta com força, o aviso, de que esteve sorrateiramente escondido com artimanha por alí!

Mas confesso que lembranças ficaram, daquela vida de sorrisos largos, do por vir sonhado, do rastro do adeus que passou curvado, que fora encontrado na porta dos fundos, por onde partiu....partiu!! Covarde,sentimento vil !!

Patrícia Leite
Enviado por Patrícia Leite em 01/12/2017
Reeditado em 22/03/2020
Código do texto: T6187359
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