Dom do Poeta!
Ele sabe meus caminhos
Sabe onde preciso
De doses mais intensas de carinho!
Ah! Ele chega de mansinho,
Quando muda os movimentos
Já me perco!
É vulcão e nas suas larvas
Eu derreto!
Olha-me, investiga!
Decifra,
Qual será a minha pedida.
Ele não faz pose,
Ele tem o dom
E me mantém como refém
Da sua instigante descrição!
Ele enfeitiça ao pé do ouvido,
Ele mostra a força que contém!
Ah! Ele é poeta.
E no seu doce labirinto
Encontro-me perdida!