POBRE SONETO
Poderia facilmente sonhar teus sonhos
E traçá-los em fios soltos da mais pura verdade
Seriais livre se soubesses que amar é bom
Serias livre se houvesse em ti igualdade.
Como a mais pura e cristalina água
Tão rara quanto o verdadeiro amor
Doce... macia como teus lábios
Mas triste... tão triste como eu sou.
Talvez amar realmente não seja bom
Talvez em ti haja a real fonte da razão
Contar histórias, sentir a vida, já passou...
Não serás mais que lembranças de decepção. Perdão!
O que temíamos finalmente nos alcançou: “O medo”
Sem músicas, nem danças... sem versos, sem sonetos.