SILÊNCIO

Silêncio para não quebrar o barulho

do meu coração que tem fome de amor

Silêncio para não acordar meus olhos

que não querem ver teu retrato esmaecido

pela poeira do tempo.

Silêncio para não lembrar o pretérito

que se afogou no tempo da espera

Aqui, onde me encontro,

há uma estrela,

vagando à luz velada anunciando

que há sol atrás da montanha.

O veneno dos teus beijos sensuais,

marcaram meus lábios de excitação

imerso em éter de dúvidas.

Restou a plenitude de nefasta arrogância

e o amor, 

foi-se efêmero como o vento,

em cáusticos açoites ao encontro do sol

Ter-te... na vida foi utopia!