Um triste adeus...

Tardia é a noite, onde a mente se perdia...

Nos devaneios do coração onde a emoção consumia...

Pasmos e espasmos, lagrimas e rasgos...

Enquanto o véu da noite me cobria...

Ora não vejo o agora, o tempo se fechou, o silencio me calou...

Enquanto o alvorecer não vinha, a ultima visão se fazia...

O teu semblante, o teu rosto afável que me envolvia,

A escuridão tudo em via revelia... tudo voce selou...

Um adeus... era uma voz que emudecia...

Era a triste mudança que doia...

O amor que se calava, sonhos de cada dia...

O colorido da vida que sumia...

Adeus o coração que gemia o fim que jamais eu temia...

E a surpresa, a tristeza que me consumia...

Cláudio Domingos Borges