Antônimas...
Na aparência evidente,
As diferenças,
Não se expõem...
Na discrepância de ser,
Antônimas...
Não é preciso nos entender,
Nem ver para crer,
Ou sentir,
Quem somos?
Apenas, resolvemos ser.
Talvez, no íntimo de nós,
Exista sinônimos,
Tão reais e aparentes,
Além de uma imagem...
Na força que brota de nós,
Na simplicidade,
No desejo de concluir,
Surja um reflexo
Um elo,
Maior que todas as forças contrárias.
Há uma vibração,
Entre linhas,
Desenhas e projetadas,
Para sermos antônimas,
Porém destinadas,
Uma à outra,
Para sempre...
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(Dedico esta poesia a minha filha amada Thays Bastos)