POEMA DO AMOR PLATÔNICO

Confesso isso que me mata,confesso...

Reverso da medalha, migalha,

querer este prazer

e tudo que o valha...

Aliso tua barriga amiga,

esfrego-me em teus vãos,mãos

para percorrer teus relevos,

latitude e altitude até morrer...

E nem preciso de você

para gozar, basta lembrar

o que pode acontecer

e de repente aconteces em mim...

Sou algo entre mar e areia,

talvez uma sereia a te encantar,

e dou e sou tão mulher

nesta conquista,invista em meus seios,

sem anseios,recheios em tua boca,

eu louca a te devorar,amar-te

em imaginação, ilusão de quem quer

ser a única mulher em teu olhar...

Por que estou a navegar em vento?

Tempo passa e eu amo só,sou escrava

desse amor cego e sofro e me entrego...

Coração fecha as portas,esqueça

quem não te abraças,seja apenas flor...

Um dia, quem sabe, terei teu amor...

Karla Bardanza

Karla Bardanza
Enviado por Karla Bardanza em 24/08/2007
Código do texto: T622537
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