Um demônio na humanidade

Poderia o demônio se apaixonar , por olhos que não possuiu ?

O semblante de uma frágil figura , que por instantes apenas sucumbiu

Margens de cartas molhadas , lagrimas sem destino certo

Amante de uma alma perdida , quente como o deserto.

Dividida confusa ou louca , uma voz insiste em segui-la

É mais que um corpo em chamas é algo que possui e a delira

Mascara uma forja humana , cruel e que esconde a verdade

Divertida e imunda condição humana , caprichos sem lealdade.

Desolado desejo indiscreto , de dura pena e condenação

Anjo que traz a morte , é mais cruel por ter coração

Cobiça pecado dos homens , advertida condenação fiel

Uma maldição de peso e fadiga , que cumina com uma prece ao céu.

Por que a corrompe ao seu toque ? Por que insiste em toca-la ?

A humanidade uma jovem divina , corrompendo-a a soordidade

Anormal sua alma é selada , esperando uma luz a salva-la

Destino em linhas tortas , em mãos sem sobriedade.

Um pedido de carinho e amor , um olhar de clamor e atenção

Nós escondemos em camadas de medo ,mas o que desejamos é aceitação

O homem ´seu próprio destino , por mais que tente nega-lo

Em nossas mãos esta a humanidade , devemos aprender a perdoa-lo.

E em letras somente alinhadas , meus sentimentos e redenção

Aos abandonados por suas tormentas , que perderam a fé e razão

Creio que ainda em justiça , não creio em resignação

A humanidade em cada pessoa , basta apenas sua compaixão.

Sueli Zubinha
Enviado por Sueli Zubinha em 24/01/2018
Código do texto: T6235440
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