SUAS CURVAS

Teu corpo, percorro ele à noite, quando o sono

Te embala; Cada curva dedilho, vivo horas

De amor; Desejo imenso de fazer contato

Colher o mel, que me nutre; Poder assim e

Sempre suprir a vontade extenuante de ter

Meus dedos passeando ligeiros, amorosos

Sedentos, ainda que saciados da pele

Do frescor que exala esse perfume

Acordo-te soprando a sua nuca

Um suave beijo, contato boca

E lóbulo da sua orelha, isso

Desperta em você os deleites

Que adormecidos lutavam tanto

Contra o sono que vencido rendeu

Seus domínios impenetráveis à libido

Agora entregues aos braços um do outro

Todos os prazeres da carne desfrutaremos

Anderson Roberto do Rosário
Enviado por Anderson Roberto do Rosário em 29/01/2018
Reeditado em 07/02/2018
Código do texto: T6239015
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