Quando eu aprendi a amar
Antonio Feitosa dos Santos 

Minha pequena pipoca
Meu aconchego e ternura,
Por nada, tornou-se tudo,
Minha alma de candura,
Meu sorriso e atitude,
Meu esteio de saúde,
O meu sim de formosura.

O meu olhar, o meu grude,
Seja de noite ou de dia,
O seu cabelo dourado,
Meu sonho de alegria,
No rosto traz o sorriso,
Sustenta o solo que piso,
Me induz a ousadia.

Me acorda se eu durmo,
Me chama enquanto escrevo,
Olha vovô, olha, olha...
Censurar eu não me atrevo,
Perco a concentração,
Só não perco a emoção,
Por esse amor benfazejo.

Assistir televisão,
Somente o que ela gosta,
Da preciosa entrevista,
Pergunta sem ter resposta,
O meu tempo é o dela,
É ela e eu, eu e ela,
A simbiose sem volta.

Pipoca do pule-pule,
O sangue da minha artéria,
É a alma de mi’ alma,
Composição da matéria,
Aconchego do meu ninho,
Não sei medir o carinho,
Nesta construção singela. 

Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 1/2/2018 às 11h53 

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