Pequeno Peregrino

17/12/06

Todas as palavras não foram ditas

Apenas um reflexo daquilo que não podes ser

E todo amor permanece preso em sua alma

E eu o observo chorar pelo que não se permite ter

Um gesto

Um carinho

Uma voz eu teu ouvido

E o mundo em teu olhar eu observo se perder

Em algum lugar talvez há

Alguém que um dia te faça ver

Que o mundo é belo e a vida é doce

E o quão é puro o ser que existe em você

Pequeno peregrino cante

E as estrelas pararão para te ouvir

O sol irá se por com o seu grito

Alguém se alegrará com o seu existir

Pequeno peregrino cante para as estrelas

Elas te aceitarão e enxugarão tuas lagrimas

E tudo estará em seu lugar com certeza

Todas as ruas em que passas estão vazias

E parece que ninguém te ouve gritar

Expõe teus sonhos de forma clara

Mas talvez o mundo não queira mesmo escutar

Um sonho

Uma promessa

Um desejo de amor

Perdidos em teu coração

Soterrado e esquecido em algum lugar

Mas caminhe e quem sabe um dia

Na entorpecente corrida da vida

Suas lágrimas irão secar

Pequeno peregrino

Cante, pois em algum lugar...

Há alguém que se alegra de você

Pequeno peregrino chore

Cresça sua alma e verás

Um dia escutarão seu canto

Mesmo que se nesse dia

Seja tarde para de ti saber...

Sei que agora estamos em sergipe

Amanha talvez na lua ou no céu eu já nem sei

Quem sabe um dia encontres o caminho

Quem sabe um dia possas ver

Então

Cante

Chore

Viva

Corra

Pequeno peregrino cante

E que o seu canto cruze os céus

Que a vida se faça presente em seus sonhos

E que sua poesia penetre na alma e não se

Prenda somente no papel

Pequeno peregrino viva

E que o seu canto se faça sempre presente

Injetando amor nos corações

E abrindo de forma verdadeira as mentes

Pequeno peregrino cante

E quem sabe um dia talvez a vida olhe te com mais carinho

Ou quem sabe a morte dê te o amor que a vida

Não pode fazer

Pequeno peregrino cante

Pequeno peregrino viva

Pequeno peregrino chore

Pequeno peregrino resista...

©2007*Marcos Menezes de Almeida*(Todos Os Direitos Reservados)

Marcos Menezes de Almeida
Enviado por Marcos Menezes de Almeida em 26/08/2007
Reeditado em 14/12/2007
Código do texto: T625068
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