O lago
Por que me deixa assim
Com o coração batendo tal qual um tambor
Com o coração subindo quase saindo pela boca
Com o coração gritando o seu nome
Cada vez que o olho o lago castanho de seus olhos
Me encontro dentro daquela luz aconchegante
Que encontro no fundo
E me entrego, me jogo e me torno seu
E sendo seu percorro com os meus dedos
As linhas de seu rosto e sempre que o faço
Entro em contato com a construção mas bela do arquiteto maior
Sempre que o faço encontro seus lábios no fim do caminho
Vou me jogar de forma lúcida e louca nos seus lábios
Novamente vou percorrer os caminhos de seu rosto
Maravilhado, encantado e conquistado
Andando feito vagamundo procurando o meu lago