O ato da promessa

Dizem que o amor não é para sempre... Talvez estejam certos! Mas, em contrapartida eu prometo te conquistar toda vez que o amor se acabar...

Prometo te eternizar em cada verso meu.

E a cada dois versos, um será falando do seu sorriso. O terceiro desenhará sempre o seu olhar e em algum momento falarei do café, que tanto amo (claro), mas sempre fazendo referência a você.

O café vicia, é doce e quente, tem essência sublime e ideal, tira-me o sono e me faz querer mais..., igual a você, que tanto amo. E se for para escolher entre o café e você, prefiro estar com você num fim de tarde contemplando o céu em tons de cinza (cá entre nós, eu amo o céu cor-de-cinza), e tomando um café (risos).

Sempre que penso nisso, imagino também a gente se contagiando com o som recíproco da chuva...

Eu prometo te ouvir e te entender quando estiver cansada, tocar a música que você gosta no meu violão para você dormir, te beijar em frente ao mar e esperar o vagalume piscar outra vez.

E se caso chover, nós dois tomaremos um banho de chuva! Sim, meu amor, serei gentil sempre, lhe estenderei ao meu conforto e segurança enquanto nós dois estaremos entrelaçados, assistido às estrelas.

Realizarei aquela velha vontade de fazer um canto só para nós, pois cada casal de passarinho tem um canto exclusivo.

E tudo, digo, tudo em nós será cinema (ninguém precisa de problemas, não é mesmo?).

E ainda na cama, acordando, ainda amarrado aos sonhos da noite, ao calor da cama, prometo levantar e preparar um lindo café da manhã para você ao seu gosto e com pétalas de rosas e te servir na ternura em que merece.

E, quando estiveres no trabalho, eu vou te enviar pensamentos viciosos para diminuir a tensão de um dia de exaustão.

E quando eu chegar de longe (trabalhando), cansado, mas não o suficiente, irei conversar e te amar.

Prometo escolher, de todas as formas, as cores.

De todas as paixões, você - afinal, você é a definição de amor propriamente dita...

Enfim, eu prometo!