Sinais

Os sinais do meu corpo são Porto, navegue
Sinais vitais, que conhecem tudo o que passei, que levou todos os toques possíveis
Mas o que ele mais gosta é o da brisa ondulada que sai leve por entre os meus cabelos
Tornei-me amor, querendo
Sem querer aprendi que a experiência é algo distante da teoria e dos idiomas mundiais
Que a minha melodia para momentaneamente
Eu acordo pra ver-te sol
Eu durmo para ver-te brilhar
Mantenho-me sonolentamente atenta para nada deixar passar
Só não sei eu, o que farei com tamanha intensidade e tamanha falta de vontade barulhenta de sair daqui
Tento alcançar o silêncio
Fazer-me alma
Fazer-me sabia
E continuo sem saber nada
Adriane Neves
Enviado por Adriane Neves em 25/02/2018
Reeditado em 25/02/2018
Código do texto: T6263530
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.