Duas almas
Duas almas ( NOSSA HISTÓRIA)
Eram duas almas distantes
Dois corpos que cresceram longe
Diferentes, no entanto de uma forma igual.
Tinham no caminho o mesmo destino
E como num passe de mágica,
O encontro angelical.
Que já havia sido marcado pelos anjos
E o destino então sorriu
Um deles de sua casa, tão longe, pegou a mala e partiu
Para encontrar a outra metade
A qual nunca tinha visto,
Mas vibrou quando a viu.
As suas mãos se encaixaram
Os sorrisos se fecharam,
E um beijo aconteceu.
Houve choques e formigas
Borboletas na barriga
É mais uma vez o destino surpreendeu.
O que viajou voltou para tao longe
E a saudade reinou
Dias se passaram, lágrimas choraram,
E outro verão chegou
Trazendo um novo encontro
Com abraços melhorados,
Beijos demorados, e sorrisos alargados .
Como se quem nunca partiu.
E como todo tempo acaba,
A saudade outra vez sorriu.
Trazendo choros e mais lágrimas
Dores de cabeça e esperanças partidas
Que triste são as quilometragens e a história dessas vidas.
Mas veja só, que interessante
O tempo, que é constante,
Resolveu então passar...
E a outra alma que até sempre,
Só havia esperado,
Resolveu pelo seu Amado, e correu pra lhe encontrar.
Houve choques e beijinhos
Houve abraços e carinho
Cinemas, praias, e tudo mais
E o tempo que é astuto,
Mudou as horas do seu ponteiro,
E em um passe bem ligeiro,
Tratou logo de passar...
Houve choros, é abraços
Soluços e entrelaços
E novamente a dor de quem ficou e de quem partiu.
O destino nada satisfeito
Chorou o choro de seu peito
E a saudade então sorriu
Sem saber ela, que não é sequela,
E que acaba, vai passar.
Mas ela ri, e novamente diz bem contente
Vou eternizar!
Só que o tempo, teve tempo, e usou desse contratempo, para a saudade driblar
E ela que é bobinha, perdeu logo a sua linha
E entendeu nas entrelinhas, que o destino ganhou.
As duas almas, antes distantes,
Agora vivem radiantes
E o único tempo que contam, é o tempo que tem um com o outro,
Para amar.
Por: Lizandra Correia