AVENIDA MORENA
E assim de sonho que me venho à realidade conheci teus olhos, .....tão perto de cansar a alma!
Margaridas tuas não conhecem farinhas,
pois vendem pólen
Seu cheiro em cada esquina
diambula as travessas em
Luzes de qualquer escuro iluminar!
Minha avenida cônscia de coração sósia, sabe-me tão bem as ideias sofrerem palavras
Em dias comuns sinto luas adultas,
Sinto-as sóbrias,
Venho a vossa formosa exuberância, prestar minha devoção,
Se algum dia amanhece;
Teu brilho é!
De tão menino que me envelheço se não te vir,
Não me vejo à dignidade de esboçar,
se em teu rosto não fizer trilhos,
Se em sua companhia me tens abrigo,
Como tu minha amiga;
te tenho um ser!
Não entendo o que sinto,
se não posso me ver,
Apenas sei que sou,
........porque és!
Suas calçadas são cordas afinadas sem fim,
Vejo em seu luzente rosto,
não poder mentir,
Suas esquinas úmidas
São claves que o oxigênio toca,
Deixa-me aos teus ouvidos
convencê-la,
preciosa,
de que homem não sou sem tu, minha deusa,
pois a ti,
afeiçoar não sei,
se amar é descanso!
A ti prazeres multiplico em cada pensamento!
Denomino denominadores,
nossa química morena
inventar dias às noites,
confundir tempos.
Porque somos infinitos...
porque afinal não somos....
O que é isto?
Faça de conta que não existo!
Deixo-me à dádiva de sua respiração me aconselhar,
Pois tu fazes melhor por nós dois!
06/08/2016
Lord S. welwianO