SAMBA DOLENTE

Vai como vai, vai chegar o momento.

Sei que vai.

Que meu grito vai ecoar

Nos ouvidos, do meu Deus onipotente.

Para amainar minhas dores.

Dessa minha paixão reprimida

Mal correspondida

Que me maltrata e abafa-me

Pego no violão, dedilho um acorde

Tento transformar em canção

Esse meu sentimento doente

Em um samba dolente

Que vive abafada no peito

De um poeta desprovido de amor

Tenho a ideia e a harmonia

Não tenha á alegria nem a melodia.

está cravada na mente

Enroscado no alma

Desse bardo sofredor

Sgil e Carolina Antunes da Silva
Enviado por Sgil em 16/03/2018
Reeditado em 16/03/2018
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