À mulher que se honra
Profundezas expostas
Exaltadas pela minha dilecção por ti,
Ao querer-te muito endeusar
No meu denodo falto,
Cheio de poesia triste, e talentos desfeitos.
Acerbos doces, de poemas eleitos
Galardoados pela tua comparecência em mim
Sendo que te quero muito acima de nós!
Através dos tempos, e das gestas,
Das dores e das punições,
Como gáudio às nossas glórias…
Quero, no desejo dos factos imergir
Por entre as palavras que te dou,
Adivinhando a minha imagem reflexa nos teus olhos,
Luzentes aos rumos dos momentos
Valiosos por sermos um!
Saber sentir, é escassa certeza,
Que ao emergir por entre a nossa coragem
Vê, e escuta o vento à sua passagem,
Cantando cada momento, raiando sem desalento,
O amor, que muito mesmo, nos assomou...
E escrevi, só para ti,
E como escrevi…escrevi…
De rosto transcrito,
Aceita este aceno em brisa
Porquanto hoje te quero legar,
Um trecho de mim,
No hoje por ser diferente,
No hoje porque estás aqui.
E cada dia é um dia escolhido
Porque cada um que cessa
Não reclama ser elogiado…
À honra,
E à mulher,
Exalto a simplicidade
Por ser feliz…