A negrejar...

Na verdade, estou a negrejar!

Ora, uma tal morena deixara-me

Assim, e também, a versejar...

Vejo-me com ela no jardim.

Ser mais negro, eu quem quis!

Ora, tal espaço tendo

O nosso amor; ah, é lindo!

É surreal suplemento:

Beijá-la negrejante sorrindo.

Sendo assim, sou negrito assim.

O negrume de seus olhos é lume

A negrura de seu corpo é prazer

A negrice de sua mão é perfume.

Que sua formosura venha jazer...

Vida E’mim para eu morrer feliz!

Se não, veja bem: Eu e ela negros.

Corpos, olhos e vestes negras!

Ouça-me: estes textos, vem lê-los;

Veja: Não é de Satã as cores negras!

Enfim, há negridão que é luz no jardim...

 

Ministério_Poético
Enviado por Ministério_Poético em 25/03/2018
Código do texto: T6290350
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