Duo da vida

Aquela folha que caiu no último outono,

ainda está lá quieta e murcha,

Ela não foi comida pelo tempo,

Às vezes nós também somos assim,

Ficamos como folhas caídas não sei quando,

E estamos ainda ali,

Quieto e murcho sem força de levantar, e tentar algo novo,

Carcaça de um tempo sem forma e força,

Perdida entre o lapso do tempo,

Conjurada por entes ainda longe, sem vida,

Vida perdida em algum buraco do tempo,

Tempo que se transforma em folhas verdes em relvas perdidas em espaços multicoloridos e benéficos, tudo se forma em pares negros e Blanco, sempre duo maléfico ou benéfico, depende para onde os rios correm...

Natal Cardoso
Enviado por Natal Cardoso em 26/03/2018
Reeditado em 19/04/2018
Código do texto: T6291011
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.