O AMANHÃ
Disse um dia um poeta
ser, a chuva, o pranto da alma
daquele alguém solitário
que, por tal, nada o acalma.
Olhando as gotas caírem ao chão
e formarem pequena corredeira,
pensa o solitário no porquê
de sua vida ser dessa maneira.
Nostálgicas lembranças vêm à mente.
de um tempo outrora melhor,
quando pessoas de sua estima
estavam, ainda, ao seu redor.
Algumas para sempre se foram,
outras distantes estão.
Como nada na vida é eterno,
o que se deve fazer, então?
O passado não se pode alterar
mas, no amanhã, pode-se crer.
Quem sabe um sol radiante
brilhe no futuro e aqueça seu viver...