O AMANHÃ

Disse um dia um poeta

ser, a chuva, o pranto da alma

daquele alguém solitário

que, por tal, nada o acalma.

Olhando as gotas caírem ao chão

e formarem pequena corredeira,

pensa o solitário no porquê

de sua vida ser dessa maneira.

Nostálgicas lembranças vêm à mente.

de um tempo outrora melhor,

quando pessoas de sua estima

estavam, ainda, ao seu redor.

Algumas para sempre se foram,

outras distantes estão.

Como nada na vida é eterno,

o que se deve fazer, então?

O passado não se pode alterar

mas, no amanhã, pode-se crer.

Quem sabe um sol radiante

brilhe no futuro e aqueça seu viver...

Wilson Duarte
Enviado por Wilson Duarte em 31/03/2018
Reeditado em 17/08/2018
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