Neo-romantismo
Ventos soprando nos vidros das casas
Silêncios jogados nos copos de vinhos
Amores tentando renovar seus pedaços
Famílias distintas nos mesmos caminhos
Caindo já os corações impactados no chão
Memórias em que tenta-se renovar o vão
Aberto nas discussões que fogem do não
Com asas de Icaros voando em vão
Famílias perdidas em mesas de bares
Casais destruídos em copos de álcool
Vidas efêmeras em todos os becos
Buscando, andando e morrendo em vielas
Sem rimas termino o que não entendo
Vidas distintas correndo sem rumo
E não desviando de tantos venenos
De joelhos pergunto porque desse enfermo?!?
Queria não amar como amo
Queria perder-me em copos
Em bares
Em meses
E corpos distintos no meio da noite
Mas amo como um romântico amou
Buscando a idealização do que um dia…
Não, do que todos os dias
Quero como paixão
Escapo da vida pela poesia
E meu amor-perfeito?!?
Quem sabe um dia