Neo-romantismo

Ventos soprando nos vidros das casas

Silêncios jogados nos copos de vinhos

Amores tentando renovar seus pedaços

Famílias distintas nos mesmos caminhos

Caindo já os corações impactados no chão

Memórias em que tenta-se renovar o vão

Aberto nas discussões que fogem do não

Com asas de Icaros voando em vão

Famílias perdidas em mesas de bares

Casais destruídos em copos de álcool

Vidas efêmeras em todos os becos

Buscando, andando e morrendo em vielas

Sem rimas termino o que não entendo

Vidas distintas correndo sem rumo

E não desviando de tantos venenos

De joelhos pergunto porque desse enfermo?!?

Queria não amar como amo

Queria perder-me em copos

Em bares

Em meses

E corpos distintos no meio da noite

Mas amo como um romântico amou

Buscando a idealização do que um dia…

Não, do que todos os dias

Quero como paixão

Escapo da vida pela poesia

E meu amor-perfeito?!?

Quem sabe um dia

Kevin Machado
Enviado por Kevin Machado em 01/04/2018
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