Amor Deserto

A chama queimando o meu peito

Acende a luz do desgastante frio

Estou em busca de um inverno perfeito

Atravessando as margens do rio

Rio de Janeiro me acerta

Com seus segredos de cigana

É tanta rota incerta

Nos bares lá de Copacabana

Histórias esfumaçadas

Coração à deriva

São bebidas já marcadas

No bar lá da esquina

Nosso amor à deriva

Vai afundando no rio

Minha poesia aos poucos se esquiva

Fica perdida em algum vazio

Nesse amor eu sei que navego

Já que seu corpo é o meu amor

Siga as trilhas desse amor deserto

Siga nosso norte, navegador

RenatoGarcia
Enviado por RenatoGarcia em 10/04/2018
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