Quando vi, você já não estava mais ali

Hoje não vi o brilho da minha estrela

Senti um vazio percorrendo meu peito

A névoa densa da incerteza pairou no ar

Não vejo o que está na minha frente

Confuso, sinto-me meio sem rumo

Aquele caminho não me leva mais a ti...

Confesso que passei a semeiar pensamentos

A pus em um jardim e cantei para as flores que cortejavam-a

Pedi que as borboletas dançassem no céu

Dei flores para cultivar a beleza

Fiz tudo pelo seu sorriso

Mas...

Quando vi, você não estava mais ali

Voou como um passarinho para bem longe

Sumiu por entre as nuvens...

Não sei ao certo

Talvez não fosse o tempo

Talvez não fosse o momento

Meu coração ficou apertado

Deu um nó...

Sei lá, eu acho que comecei a me encantar

Passei a pensar, a imaginar

Criei versos sob o luar

Adornei palavras com seu lindo rosto

Me deslumbrei com esse seu olhar doce...

É, acabou o que nem ao menos começou

Vou te respeitar...

Se um dia o vento bater forte em seu coração

Saiba que sou eu que estarei assoprando daqui.

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 11/04/2018
Reeditado em 11/04/2018
Código do texto: T6306026
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.