A pequena Rosa

Ia caminhar pelas estradas do mar, trajando apenas as veste da solidão. Olhando o vago que participava do meu ser, da minha solitária vida.

Estes vagos me mostravam cores suáveis como os seus lábios, suáveis, como as suas palavras de amor. E dos meus pensamentos retiravam você.

Com brilhos nos olhos, com suáveis toques de lábios, me causando arrepios.

Os que surgiam em minha gente são as caminhadas que já percorri esquecendo assim os teus beijos, e lembrando em seguida, que apenas com a solidão estaria.

Cansei-me de tanto andar, sentei ofegante resolvi sussurrar , o se nome para que um anjo passasse, e me abençoasse.

Trazendo com todo o nosso amor, marcado apenas por palavras gentis e solidarias de um papo estranho. Nos meus pensamentos entrei, e o que me trouxe de volta foi a flor que enxerguei .

Os meus olhos se encontraram com tanta beleza, por estar em um lugar solitário e sem vida. Olhei, olhei...e me espantei quando ela me sorriu.

Assustada, tentei fugir, mas nada me fazia correr, pois a beleza era tanta que parecia me enfeitiçar. Ela se aproximou de mim como as criaturas humanas, e sorrindo pediu que eu não me deixasse entristecer.

Embriagada com tanta beleza fiquei a ela escutar. E entendendo as palavras dela, descobri que aqueles caminhos tristes e sem vida, eram na verdade do meu coração. Foi nesse momento que entendi que nas rosas foi refletida, a minha alma que triste pedia para eu sorri.

Talita Cruz
Enviado por Talita Cruz em 30/08/2007
Reeditado em 31/08/2007
Código do texto: T631170
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