A Beleza do Mar

O mar observa a sua divindade

E se acalma ao receber o talhe

Que flutua em sua tona

Ao olhar do céu da tarde

O ar penetra em seus bofes

A mantê-la sobre as águas dormentes

E quando cansas dos holofotes do sol

Volta ao seu forro na areia fervente

As babugens alcançam o seu torso

A refrescar sua pele triguenha

Castigada pelos raios que a acossam

Como o abrasar de uma lenha

E se agita ao vê-la se retirar

Dos olhos da natureza

Coberta da saída translúcida

Que brunia o seu corpo

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 28/04/2018
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