Além da gente
Se me procurarem, fui ver a lua
Saí sem rumo pelo meio da rua
Alma perdida, escancarada e nua.
Buscando inéditas estradas e caminhos
Provando novas experiências e vinhos
Colhendo novas rosas sem medo dos espinhos.
Livre, sem o peso opressor do passado
Distante de tanto sentimento envenenado
Sozinho, mas bem melhor que mal acompanhado.
Pronto para o que surgir à frente
Disposto a regar uma nova semente
Consciente que há vida além da gente.