Das Mães Que Eu Conheço

Das mães que eu conheço

Algumas tem traços marcantes

Braços macios que embalaram seus filhos andantes

Outras tem personalidade forte

Que de tanto viver,

Sofreram com a perda

Com a morte

E mesmo assim

Não se deixaram abater

Mãe não tem tempo de sofrer

Precisa ser firme, pra ensinar seu filho a viver

Das mães que eu conheço

Algumas são “Bastantes”

São fortes, são guerreiras, são apaixonantes

E não basta ser só isso

Ou tão pouco assim

Hoje elas, todas elas, fazem parte da minha vida

Fazem parte de mim

Cada uma com sua peculariedade

Carregam no peito, o que é amor de verdade

E elas são “bastante”, são simplicidade

São cuidados em veracidade

São mães!

E mães até mesmo daqueles que não tem mais idade

São mães que, em seu ventre, não geraram

Mas que em seu coração, dos filhos alheios

Sempre cuidaram, amaram e ampararam

Das mães que eu conheço

Outras me ensinaram a crescer, a viver

Me ensinaram a aprender

E me ofereceram seu amor, seu colo, seu cobertor

As vezes, algo que comer

E eu, nada tinha a oferecer

Apenas retribuía com meu olhar, sem ninguém perceber

Das mães que eu conheço

E daquelas que não cheguei a conhecer

Esse sentimento jamais irei esquecer:

Amor de peito aberto, sem temor

Amor de corpo e alma, sem pudor

Amor de cuidado, sem dor

Amor de noites mal dormidas, sem cobertor

Amor de medos, sem pavor

Amor sem palavras, com calor

Amor de amor

Amor simplesmente por amar

Amor pra cuidar

Amor pra se perder e se encontrar

Amor pra se amparar

Amor que de tanto amar

Transforma as mães, em um simples poema a se declamar!