A silhueta que observo

De longe, mas nunca estando afastado, observo com calmaria a agitação que consigo facilmente perceber que paira o seu coração, como um vislumbre de toda a perfeição, calma, meiga, quase debochada, de sorriso aberto e olhos fechados, que encantam o meu coração, e que quase como bordão, mal consegue suportar a atração, e tamanha satisfação, em ver sua silhueta surgir fazendo dentro de mim aquele belo clarão, que faz com que cada batimento componha uma canção.

Juh Bomfim
Enviado por Juh Bomfim em 15/05/2018
Código do texto: T6337568
Classificação de conteúdo: seguro