No mundo, somente dois...

Aceito feliz a dor da aparente perda, para a morte ou para a vida.

Guardo em mim o amar experimentado, saboreado, segredado em murmúrios, molhado pela brisa úmida das alegres lágrimas em meio às quedas d’água.

Lembro bem de nossos risos trocados ao brincar com as nuvens dos céus, apontando dedos para aquelas que pareciam rostos ou corações.

Ah! Quem sabe o quanto desse amor?

Lembre-se, por esse mundo afora, dentre bilhões, em todos os tempos, antes, durante e depois, apenas e somente nós dois.

Paulo Afonso de Barros