E TE SENTIRÁS SÓ...
 

Se um dia te fores, deixando - me
para trás, para sempre, não me digas
adeus, não volvas sequer um último
olhar, pois não é disso que desejo a
última lembrança.

Ao deixar - me, sabes que deixarás
também a cruz onde me estarás
crucificando a vida, os sonhos e as
esperanças que só contigo vivi em
plenitude... e nunca mais...
e então, saudade, solidão, silêncio, vazio...

Quando estiveres em outros braços,
em cada gemido, em cada sussurro,
ouvirás o eco dos meus, quando
perdida de amor e paixão, eu sentia
que, por estar contigo, eu possuía o
paraíso, porque nosso amor era de
vinte e quatro horas, e não apenas...
na cama...

Cada vez que alguém chamar - te
"Meu amor", terás a certeza de que
ninguém, no mundo, estará dando
a importância que eu sempre dei à
essa expressão, quando a ti me dirigia...

Nenhum beijo saciará a fome da tua
boca; nenhum corpo desvendará os
mistérios do teu corpo como eu, pois
que além de descobrir os existentes,
outros mais inventei para ter - te
completamente delirante, em meus braços,
enlouquecido de prazer, dentro de mim,
do meu coração apaixonado...

Quando alguém disser:
"Eu te amo!",
como soará vazio, ao lembrares da
sonora intensidade que possuíam essas três
palavrinhas, ditas por mim, ao chegarem
aos teus ouvidos, cravarem - se no teu
coração como a mais sublime e poética
das verdades humanas!
E te sentirás só...


Arianne Evans
Enviado por Arianne Evans em 25/10/2005
Reeditado em 25/10/2005
Código do texto: T63477