SEU ABRAÇO

Amanhece e eu decido morar no teu abraço.

Assim como alguém que decide não viver só.

Aconchego-me e decido atar esse laço.

Tão presa na tua alma, ninguém desatara esse nó.

Reluto não sentir o que de fato já se instalou

Quase não percebo o afeto instintivo e cativo

Vislumbro um sentimento que não se concretizou

Sofro por um amor antecipado com tons de perigo.

Não me contento com seu desejo temporal.

Não aceito teu desapego ensaiado.

Não sou dessas que se prende ao superficial.

Almejo o que de fato não foi nomeado.

FLÁVIA PINHEIRO
Enviado por FLÁVIA PINHEIRO em 31/05/2018
Código do texto: T6351630
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