A pele que habito

Esse mundo doente

Não age em forma coerente

Se fala de amar

Mas julga o irmão que não age feito cristão

Se fala da distância do amar

Mas não liga na hora da saudade para esse sentimento passar

Esse mundo incoerente

Os deputados roubando o diesel, a carne e ate a pele da gente

Ele me falava do amor

Mas na primeira oportunidade me crucificou

Em sentimentos escondidos o arrependimento o tomou

Eu prometi o amar

Na mais pura angústia

Acendi um cigarro

Na nossa sala de estar

Joguei gasolina em nos

E questionei sou seu amor ou seu Nero?

Sou seu amor ou seu Nero?

Transamos na rua, no banheiro do bar

Feito adolescente sem medo

Nos beco com exus gritamos a liberdade do nosso novo tempo

Esse mundo doente

Não querem a cura

Querem só crucificar toda essa gente

Na pele que habito

Tenho amor e frustração

Tenho relicario e muita canção.

Na pele que habito a tudo isso com sintomas e emoção.

Cissa Helenna
Enviado por Cissa Helenna em 04/06/2018
Reeditado em 04/06/2018
Código do texto: T6355518
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