Aspas
Olha pra mim
Deixe meu coração ardendo
Como o cálido mar de sábado
O toque árduo
O sorriso místico
A junção dos lábios
Num infinito, finito
É fogo, é luz, é artifício
Explosão de átomos
Que incendeia até o escalpo
E me encaixa em seus braços
Nas estrelas que te marcam
Balançava no sorriso estripado
Na pele dourada, aberta
Deixei a voz, os sentidos, a vida
O sexo fogo, a poesia, a gentileza
Sobre lençol rosa molhado
Era só amor
Era mortal
Era você
Os olhares, os cantos, a álgebra
Ali, na casa ao lado
Compilações da vida
Nunca vividas
Era outono
Era noite
Era eu