Efêmera Beleza

A flor da cerejeira

Toda vestida de branco

Desprendeu-se do alto de seu ramo

Traçando pelo espaço

Os passos de uma bailarina

Com a leveza de seu toque

Delicadamente repousou no chão

Do contraste, fez-se o belo

Conhecedora de seu tempo

Deixou-se levar pelo vento

Meus olhos extasiados

Capturou para sempre

A efêmera beleza

Da eternidade do momento

Lauro Madureira
Enviado por Lauro Madureira em 22/06/2018
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