O SOL E A LUA

Mesmo longe e no meio das matas

A lua brilha soberana

Porque no alto dos céus proclama um amor de “milênios”

Trancado no peito, forte chama!

Se tamanha dor O enobrece

Pelo grito insano de covardia

Que queria estar tão perto

E fez da distância:

Seu surto, seu afago, uma falsa alegria.

O sol e Ana

A lua e eu

O sol é Ana

E ana sou eu!

Tudo que é grandioso

Não se apequena

Frente a constante batalha espiritual

E mesmo diante da treva

Consegue ver luz

Na oração, na lembrança e no mal

Mesmo com vergonha do que lhe apetece

Nos grilhões quebrantados pelo reencontro

Planejado por Deus, quem saberá o dia?

O sol beijará a lua, insondável nostalgia

Mesmo no meio do madrigal da noite

Para tudo ser cântico, ser verso, ser poesia...

Robinho – 27/06/2018