Soneto da Pele

Não esqueço o tom da pele dela,

Nem os pelos que fiz soerguer,

Era uma cútis cravo e canela

Que temperava o tesão do meu ser!

Encaixei no seu corpo, o meu tão febril,

Como ondas dum mar, fiz espumar

Num vai e vem tão lento e viril

Enquanto minha boca, a dela tentava acalmar...

Encontrei um jeito de apertar um seio

E largar a calma da boca pra sugar o outro,

Fiz tanto esforço penetrando dos lábios o meio...

Assim sempre espero, novamente anseio,

Pois não creio que receberá doutro

Tudo que em seu corpo escrevo e leio!

Pergentino jr
Enviado por Pergentino jr em 01/07/2018
Código do texto: T6378805
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