Cale-se pra Falar de Amor

Pra morrer a minha esperança,

Teria que morrer o meu corpo,

Nesta vida ainda tenho andança

E amor até pelo qu'eu sofro!

Não construindo o que ela quis amar,

Mobiliei um espaço pra eu chorar,

Um cômodo que se vez de incômodo,

O qual me deito e choro do meu modo!

Isto lava tudo que foi meu erro,

Dando beijos em tudo que será acerto,

Assim deixo desbotando meu defeito!

Tudo dum fim torna-se cruel,

Que nesta poesia veste a tese:

Minh'alma bebendo um cálice de fezes!

Pergentino jr
Enviado por Pergentino jr em 03/07/2018
Código do texto: T6380414
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